
ABELHAS DE ITATINGA
Felipe Galvão e Marco Teixeira
Sobre o projeto
A ideia de um projeto nasceu do meu desejo de voltar a fotografar. Convidei meu grande amigo Marco Teixeira para um dia de fotos — e ele não apenas topou, como mergulhou de cabeça. Determinado a encontrar um bom motivo para sairmos com as câmeras, Marco iniciou uma verdadeira busca.
Inspirado pela cidade que conheceu ao gravar seu curta-metragem Prestes, ele entrou em contato com várias pessoas até surgir a oportunidade: fotografar um apiário nos arredores de Itatinga, cidade que marcou sua trajetória.
O próximo desafio foi encontrar a data ideal. Queríamos ir durante a florada, para capturar o auge da atividade das abelhas. Mas com agendas apertadas, não foi possível — e a viagem acabou acontecendo um pouco depois.
Hoje, 13 de abril de 2025, o projeto se concretiza pelas lentes do talentoso Marco Teixeira, diretor e mente por trás dessa jornada. Sem ele, nada disso seria possível.
Obrigado Marco!


Fotografia - Felipe Galvão
Filme - Marco Teixeira





































































Por trás das câmeras
Registrar abelhas exigiu mais do que técnica — envolveu preparo, adaptação rápida a situação e um pouco de sorte. Depois de quilômetros por estradas de terra entre canaviais e eucaliptos, chegamos a cerca de 500 metros do apiário. A partir dali, com as instruções da Cibele e do Magrão, vestimos os trajes de proteção, o que tornou o manuseio dos equipamentos um verdadeiro desafio.
Fomos orientados a evitar a cor preta, pois atrairia as abelhas. Apesar disso, alguns equipamentos de filmagem e luz não podiam ser substituídos. Adaptamos o que foi possível — inclusive trocando nossas luvas pretas por verdes, gentilmente cedidas pela equipe do Apiários MC Roque.
Durante as gravações, qualquer toque nos botões era feito com extrema cautela, já que as abelhas se concentravam nos equipamentos. O visor óptico não pôde ser usado por conta da tela de proteção utilizada no fumigador, e a visualização da tela era limitada. Fotografar e filmar nessas condições foi, no mínimo, desafiador — mas também incrivelmente gratificante.

Vídeo por - Marco Teixeira



















